Eu e o John fomos e enquanto eles tratavam do almoço e grelhar o peixe lá peguei em roupa lavada e pus tudo a postos aquecedor incluído para a minha mãe tomar duche e fomos para o wc, sempre com a minha mãe a protestar. Uma fita de todo o tamanho. Que não queria e não precisava, que estava frio, que eu não tenho nada a ver com a intimidade dela, que vá dar banho aos meus filhos (a recusa em aceitar a inversão de papéis, aliás eu nem tenho filhos ainda), sempre comigo cheia de paciência a responder que tem de ser e a tentar tirar a roupa com ela sempre a dificultar. Embora não tenha filhos, calculo que seja o tipo de birras que algumas crianças anti banho façam, pois inclusive chegou a bater o pé e esbracejar, em ataques de fúria. Bem mas lá consegui, sempre com mil queixas do frio e da parte de lavar a cabeça e sentir água pela cabeça e cara (acho que vou passar a levá-la semanalmente à cabeleireira lavar a cabeça, para os banhos em casa serem mais fáceis pois é a parte que ela menos gosta). Lá se foi conformando e depois o meu pai cortou-lhe as unhas dos pés que obviamente estavam enormes. Assim que estava vestida, parecia outra comigo, toda contente comigo que eu sou uma rica filha e mil beijinhos e abraços e via-se que lhe sabia bem estar fresquinha. Felizmente esquece-se de como irritada estava comigo antes do banho, mas fica a satisfação de frescura do banho e satisfação comigo por me preocupar.
Para mim esta parte do banho é muito complicada pois é extremamente desgastante para mim, tem alturas que em desespero só me apetece chorar e penso que não vou conseguir convencê-la a tomar banho, mas é algo que tenho de fazer e tem mesmo de ser mais frequente pois o meu pai não tem conseguido convencer de todo.