segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Domingo...

Filme quase todos os dias, a qualquer hora do dia (mesmo quando estou no trabalho).

A minha mãe em dia não a chatear a cabeça ao meu pai para me ligar.
O meu pai liga e diz que ela quer falar comigo e passa-lhe o telefone.
"Elsa, filha estás aí? Estou numa grande confusão, desatino, aflição, tormento, desgraça (a palavra varia). Posso ir para aí?/Podes vir cá?"
Mãezinha está tudo bem, não vale a pena ficares assim porque está tudo bem. Agora estou no trabalho/a fazer o jantar/fora de casa. Mais logo/amanhã passo aí/vens cá a casa ok?

Começou ontem assim o domingo com uma chamada deste tipo. Como tinha de ir levar o John ao aeroporto a Faro, disse para ela vir connosco passear, até para dar descanso ao meu pai.

Eu e o John a despachar para irmos, o meu pai chega com a minha mãe. Deixa-a connosco e vai para casa. A minha mãe impaciente pergunta mil vezes pelo meu pai e que está preocupada com ele e quer ir atrás dele. Abre a porta e vá escadas do prédio abaixo (tenho de passar a fechar à chave quando ela vem a minha casa senão isto vira hábito). Correr à janela a vê-la(não podia descer), ligo ao meu pai, ia perto e volta atrás. Sobe com ela e explicamos de novo que vai comigo e com o John a Faro. Ele sai. Ela desce de novo atrás, ligo ao meu pai que está na parte de trás do prédio já no carro. Volta a subir com ela e digo que tem de ficar connosco até nós sairmos e irmos para o carro.

Ir para Faro, tudo calmo. Chegar ao aeroporto, despedir do John já cheia de saudades e a minha mãe impaciente no carro a querer sair e ver tudo. Ele vai, digo à minha mãe para vir para o meu lado ela senta-se no banco. Eu fecho a porta e vou passar pela frente do carro para o meu lugar ela abre porta e sai. Volto a fechar e digo que é para ficar ali, quando volto a passar À frente do carro, sai outra vez e eu volto atrás para fechar a porta e explicar de novo.

Passamos pelo shopping na Guia (tem Fnac e Body Shop que eu queria e o Aqua não tem essas lojas). Quero um livro e decido fazer o cartão Fnac. Esperar. Mãe impaciente a dizer que se vai embora para casa. "Mãe estamos longe de casa, 30 kms não podes ir a pé, espera um bocadinho." Abala e eu tento impedir convencendo e segurar pelo braço. Sensação que todos olham para nós. Ok vamos comer alguma coisa e distrair. Grande fita e pede uma mousse de manga e eu uma laffa de falaffel. Empregada põe copinho com molho de alho para batatas fritas no tabuleiro e uma colher e vai para ir buscar a mousse quando a minha mãe pega na colher e vá colher à boca com molho de alho, fui rápida e consegui impedir. Ficou chateada comigo e comeu a mousse amuada.

Volto a tentar ir à Fnac comprar o livro (desisti de fazer o cartão Fnac senão ficava impaciente). Passamos pro uma miúda e puxa-lhe o cabelo com jeitinho e ri-se. Agora é assim, mete-se com todos os miúdos. Compro o livro e vamos em direcção a Portimão. Pergunto se quer vir ajudar na campanha de adopção que temos em frente ao Continente e estar com os cães, diz que sim. Por um bocado tudo ok (e claro que avisei o meu pai cedinho para a ir buscar) mas cedo fica impaciente e quer ir embora e pergunta pelo meu pai mil vezes. O meu pai chega e fica aliviada e vão embora para casa. Eu fico na campanha a ajudar até ao fim.

Eram 9 da noite, outra chamada como a primeira do dia. Já se deve ter esquecido que passou o dia quase todo comigo...

Sem comentários:

Enviar um comentário